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A 1 de Novembro de 1755, Lisboa sofreu um intenso terramoto, seguido de um maremoto, que destruiram as cidades de Lisboa e Setúbal. Após estas catástrofes ocorreu um incêndio que destruiu as casas que tinham restado. Marquês de Pombal revelou grande preceverânca perante esta situação, mandou enterrar os mortos, distribuir alimentos, levantar barrancas para os desalojados e prender os salteadores. Ficou conhecido pela frase:
" Enterrem-se os mortos e cuidem-se dos vivos".
Marquês de Pombal tratou logo de reconstruir a cidade de Lisboa. Reuniu engenheiros, Manuel da Maia e Eugénio dos Santos, e o arquitecto, Carlos Mardel, a reconstrução da cidade foi lenta, devido à magnitude das obras.
A recontrução da "baixa" lisboeta refletiu as ideias urbanísticas da época:
- Ruas largas, direitas, paralelas e perpendiculares umas às outras;
- Edifícios da mesma altura, o rés-do-chão era ligado ao comércio e os andares eram
reservados à habitação ( os nobres ocupavam o 1º andar);
- Os Edifícios eram construídos com o metódo anti-sísmico, da "gaiola".
Foi reconstruído o Terreiro do Paço, passando a ser a Praça do Comércio, uma das mais
emblemáticas praças da Europa.
No centro da praça existe uma estátua de D.José I, afirmação do poder e prestígio do rei.
Urbanismo Pombalino
